Dias: 06, 08 e 09 de dezembro.
Horário: Às 21:00hrs.
Local: Centro de convenções.
Ingresso: R$18,00.
I'll scream, You'll listen to me. I'll run, I'll get me free. I'll die without fellings before I awake.
Bucetinha! [Será que posso usar esses termos no blog? =x] Hoje, eu fui ao Del pra comprar um presente para um aniversário que eu fui ainda hoje. Quando o presente já havia sido comprado, nós fomos à casa da Elisabitch, pois de lá iríamos à festa. Fomos de táxi e éramos seis ao todo. Quando eu entrei no táxi, coloquei minha bolsa em cima do porta-mala e só fui me dar conta que havia esquecido quando o táxi estava dobrando a esquina. O Iago saiu correndo pra pegar tentar alcançar a bolsa e eu fui acordado por ele, pois estava em choque, e corri também. Depois de correr três quarteirões e perceber que não iria alcançá-lo, porque estava dobrando a esquina a um quarteirão de distancia, eu parei de correr e voltei me perguntando, e, ao mesmo tempo, pro Iago por gestos, o que faria naquela hora.
A gente começou a ligar pra dois amigos que iria à Praça Portugal, o Iann e o Luan. Nós passamos a informação pra eles [Depois de muito sacrifício, porque não estavam escutando nada. Tivemos que mandar até uma SMS] e eles, depois, me disseram que o cara já tinha ido pra casa, falaram onde morava, o nome dele era Fernando, mais conhecido como Fernando Gardenal. Só depois disso, eu entrei em desespero porque percebi que não seria mais tão fácil recuperar minha bolsa.
Após pouco tempo, o taxista liga para o meu celular, acho que tinha anotado no meu caderno. Eu até que fiquei aliviado, sabe? mas ele começou com umas conversas estranhas e falou "o que que a gente pode fazer então?" de uma maneira bem gananciosa. Claro que eu posso estar errado, ele poderia estar tentando me ajudar, mas ele gaguejou demais quando eu perguntei se ele fazia ponto onde eu peguei o táxi. Ele falou que sim, eu perguntei se ele iria segunda e ele falou que não sabia, eu perguntei se ele iria terça e ele falou, de novo, que não sabia e que não tinha dia fixo pra ir, mas segundo o Luan, que conversou com os outros taxistas, de onde tirou as informações, ele tá lá no ponto às cinco horas da manhã. Depois ele meio que falou "tchal, tchal, tchal" por estar gastando os créditos e desligou.
Como uma pessoa, nessas horas, só pensa no seu bem. A pessoa pode estar bastante necessitada, mas há muitos outros meios de conseguir se erguer. Ele, por exemplo, está bem melhor do que pessoas desempregadas, mas só pensa em ganhar mais. E aí que vêm a diferença dos ladrões que roubam por necessidades e os que roubam por ganância. O que rouba por necessidade, é aquele miserável que não tem o que comer e para poder sobreviver rouba alguém. O que rouba por ganância é aquele que rouba apenas para ter mais, seja um carinha em cima de um bicicleta lhe parando na esquina ou um político corrupto. Mas a culpa dessas pessoas estarem roubando por um simples prato de comida é dos próprios ladrões políticos. Sim eles são ladrões, substantivo, políticos, adjetivo, e não o contrário.
Eu sempre falei que política não me interessa, que é algo chato. Uma vez, eu estava assistindo TV e vi um programa que dizia que quem fala essas coisas é apenas um "Analfabeto Político". E isso é a completa verdade. Eu não sei porra nenhuma de política e por isso não me interesso. O que sei é o que todos sabem, aquilo que de nada vai adiantar para muda o país.
Bom, segunda, depois da aula, eu vou lá pra ver se encontro ele. Vou pegar placa do táxi, telefone da empresa e tentar falar com ele pessoalmente. Se ele vier com muitos obstáculos pra devolver minha bolsa, eu ligo pra empresa. Pelo menos, tenho esperanças.
E fora isso, hoje foi um dia muito bom. A festa do niver da Sayu-chan foi tão feliz. *0*
Sempre me pergunto se um dia vou poder confiar em alguém sem temer algo, se posso confiar em alguém sem depois olhar pra trás e me arrepender de tudo. Sempre que confio, me machuco. Será que minha ingenuidade é tanta assim que não percebo algo tão perceptível embaixo do meu nariz? Acho que a vontade de estar num mundo perfeito me cega a cada dia mais.
Sei que esse mundo em que vivemos está longe de ser perfeito. Cheio de pessoas falsas e superficiais que só pensam em si. Acham que o que fazem é o certo, é normal. Desmatam, matam, "humilham, mentem, mudam o rumo da minha vida". E não percebem, e muito menos se importam, se outras pessoas estão sendo magoadas com as mentiras inventadas, pelos boatos espalhados, ou seja pelo que for. Elas só querem rir daquelas pessoas "anormais".
E o que é normal hoje em dia? Seguir a modinha de Malhação, ser popular e falar com todos superficialmente, gostar de Hip-Hop e basquete, usar as marcas famosas e caras? Não é porque alguém não seja como a maioria que não seja normal. E ninguém pode julgar alguém sem antes conhecê-la. Isso é apenas preconceito. [Preconceito. Pré: antes; Conceito: idéia, pensamento, definição.]
Não há o certo e o errado, não há o normal e anormal. Diferentemente do bem e do mal. Já parou pra pensar no que causou um bullying causado por você algum tempo atrás? Traumas não vêm apenas de grandes acontecimentos ruins. Os pequenos também podem causar danos a alguém, mas você estava muito ocupado querendo chamar a atenção dos amigos para ser popular.
Mas retomo e me indagar se a confiança ainda é algo de valor, e se ainda existe algo como amizade. Amigos não são aquelas pessoas impostas a nós todos os dias na escola, no trabalho, na academia, no curso, no prédio, no transporte, etc., que cumprimentamos apenas por educação ou algo do tipo. São aquelas que escolhemos, aquela que você confia sempre. E o que fazer quando isso tudo desmorona? Confiança traída nunca volta a ser como antes. Tenho boas experiências disso.
Mas eu sempre perdôo. E perdôo fácil. Mesmo sangrado, eu perdôo quem me machucou, quem me fez chorar, de coração. Paro e fico pensando de onde vem tanta ingenuidade. Será que sou burro ou será que sou muito bondoso? Bondoso não sou, pois já fiz muitas besteiras na vida, só posso ser muito burro. Não que eu não tenha nunca machucado alguém, porque já feri muitas pessoas também, mesmo sem querer, porque ninguém é perfeito. E sempre penso no dano que causei àquelas pessoas, penso que podia ter feito diferente.
Arrependimento vem para qualquer um, quando pensam em si. Não pensam nas outras pessoas como seres, com sentimentos e dificuldades. Muitas pessoas são felizes, engraçadas e divertidas, mas no fundo elas estão atoladas em preocupações e problemas, por dentro é só choro. E quando alguém faz algo que a magoa, o dano é maior.
Já pensou se para cada mentira contada um corte fosse feito em alguém? E na real, é assim. Um corte profundo dentro de alguém é feito, e a pessoa tem uma hemorragia interna psicológica. Às vezes, a única chance de algumas pessoas desabafarem é o desespero, porque nem sempre tem pra quem contar seus problemas, confiança, como já disse, não é mais algo fácil de achar. E do desespero, vem a depressão, uma depressão corrosiva que, para muitos, acham a idéia de suicídio uma besteira, uma espécie de "cu doce", porque para eles, o mundinho perfeito é fácil de se ter com o dinheiro dado todo mês pelos pais. E quão superficiais são por serem felizes em torno do dinheiro. Não que eu seja contra o capitalismo, pois sou muito consumista, mas isso não me trás felicidade, nunca trouxe. São as pequenas coisas que me alegram: um sorriso, um beijo, um abraço, um dia comum na casa de alguém, uma volta pelo quarteirão, um "eu te amo", uma confiança verdadeira.
Isso não é algum tipo de revolta por ter me acontecido algo ruim ou coisa assim. Mas é que "como é que eu consigo me acalmar, sem nunca explodir, chorar gritar?".
By _lord linard_