Sunday, November 25, 2007

Unique

Ain! Os ensaios do festival da Michelle Borges estão me matando. Olha como foi meu final de semana: Quinta-feira, eu tive ensaio das 19:00 às 21:00; sexta, eu tive ensaio das 11:00 às 13:30, depois, fui ao treino de Taekwon-do e tive ensaio geral às 18:00; e ontem eu tive ensaio das 14:00 às 17:00. Além de que eu terei outro ensaio geral hoje às 15:00.
Mas eu tô gostando bastante do festival. Sexta-feira, no ensaio geral me bateu até um nervosismo. E eu tô fazendo uma participação em outra coreografia. E eu fiquei mó feliz quando me convidaram pra dançar. Eu sei que é por falta de opções, mas pelo menos eu tô dançando.
E os treinos também estão muito bons. Eu estou me dedicando mais e estou com o Pan-Americano em vista. Em Abril eu vou pra viajar, mas pelo menos ganho experiência de campeonato grande.
Sucks que hoje eu tinha a confraternização do aniversário de 10 anos que o Sabom Francisco, meu antigo instrutor, ensina taekwon-do e eu não fui. Além de eu estar muito cansado, ontem, eu fui dormir muito tarde.
Bom, nada de muito interessante [x__x'/] Então, pra quem quiser:
~ Festival da Michelle Borges: Unique ~

Dias: 06, 08 e 09 de dezembro.
Horário: Às 21:00hrs.
Local: Centro de convenções.
Ingresso: R$18,00.

Saturday, November 10, 2007

Assalto após o Otaky²

Minha bolsinha com tudo está de volta. Depois de ter ido segunda feiro no ponto do taxista pra tentar pegar placa e telefone da empresa e não ter conseguido, eu contei à minha mãe na quarta-feira. Ela me deu um leve esporro, mas depois tudo se resolveu. Ela ligou pro celular que o taxista me ligou e resolveu tudo. Eu fui buscar minha bolsa no emprego da esposa do taxista. Se eu tivesse ligado, eles teriam se aproveitado de minha doce ingenuidade. *baka
E hoje, quando eu estava indo embora do Otaky² e indo à casa do meu tio, eu fui assaltado. Mas não levaram nada de importância, só dois reais.
Eu estava numa praça e escutei um barulho de bicicleta atrás de mim. Olhei pro lado pra olhar com minha visão periférica, mas não consegui ver muito bem. Por precaução, eu atravessei a rua. Quando eu estava atravessando, eu olhei e vi que eram dois e estavam olhando pra mim e falando algo. Tinha certeza que iria ser abordado por eles nessa hora. Eles se adiantaram e me fecharam na frente. Eu ía passar entre eles sem falar nada, mas o primeiro falou:
- Passa o celular.
E eu respondi sem parar de andar:
- Não tenho celular.
O segundo me pegou pela camisa e falou grossamente:
- Passa o celular!
Eu repeti de novo dizendo que não tinha e tentei me soltar, mas não consegui, ele tinha agarrado bem. O que me segurava falou:
- Passa o celular. Dá um tiro nele, dá um tiro nele.
Acho engraçado, agora, que eu fiz uma cara de "que patético", sabia que não estavam armados, mas não é bom arriscar, e o primeiro comentou:
- Ele não tem celular não.
- Então passa a carteira. - falou o segundo.
Eu falei "tá, deixa eu pegar" e fui pegando minha mochila pra ganhar tempo com uma cara de "se eu der minha carteira não vai adiantar de nada mesmo". E lembrei que tinha dois reais no bolso e de uma dica que a mãe do Iann me deu: "Ande sempre com, pelo menos, um real no bolso. Tem gente que mata só porque não dá nada". Eu falei "tenho dois conto no bolso", dei pra eles e fui embora.
Só depois de atravessar a outra rua que comecei a me tremer. Fiquei impressionado por ter mantido a calma na hora.

Saturday, November 3, 2007

Taxista ladrão e ladrão político.

Bucetinha! [Será que posso usar esses termos no blog? =x] Hoje, eu fui ao Del pra comprar um presente para um aniversário que eu fui ainda hoje. Quando o presente já havia sido comprado, nós fomos à casa da Elisabitch, pois de lá iríamos à festa. Fomos de táxi e éramos seis ao todo. Quando eu entrei no táxi, coloquei minha bolsa em cima do porta-mala e só fui me dar conta que havia esquecido quando o táxi estava dobrando a esquina. O Iago saiu correndo pra pegar tentar alcançar a bolsa e eu fui acordado por ele, pois estava em choque, e corri também. Depois de correr três quarteirões e perceber que não iria alcançá-lo, porque estava dobrando a esquina a um quarteirão de distancia, eu parei de correr e voltei me perguntando, e, ao mesmo tempo, pro Iago por gestos, o que faria naquela hora.

A gente começou a ligar pra dois amigos que iria à Praça Portugal, o Iann e o Luan. Nós passamos a informação pra eles [Depois de muito sacrifício, porque não estavam escutando nada. Tivemos que mandar até uma SMS] e eles, depois, me disseram que o cara já tinha ido pra casa, falaram onde morava, o nome dele era Fernando, mais conhecido como Fernando Gardenal. Só depois disso, eu entrei em desespero porque percebi que não seria mais tão fácil recuperar minha bolsa.

Após pouco tempo, o taxista liga para o meu celular, acho que tinha anotado no meu caderno. Eu até que fiquei aliviado, sabe? mas ele começou com umas conversas estranhas e falou "o que que a gente pode fazer então?" de uma maneira bem gananciosa. Claro que eu posso estar errado, ele poderia estar tentando me ajudar, mas ele gaguejou demais quando eu perguntei se ele fazia ponto onde eu peguei o táxi. Ele falou que sim, eu perguntei se ele iria segunda e ele falou que não sabia, eu perguntei se ele iria terça e ele falou, de novo, que não sabia e que não tinha dia fixo pra ir, mas segundo o Luan, que conversou com os outros taxistas, de onde tirou as informações, ele tá lá no ponto às cinco horas da manhã. Depois ele meio que falou "tchal, tchal, tchal" por estar gastando os créditos e desligou.

Como uma pessoa, nessas horas, só pensa no seu bem. A pessoa pode estar bastante necessitada, mas há muitos outros meios de conseguir se erguer. Ele, por exemplo, está bem melhor do que pessoas desempregadas, mas só pensa em ganhar mais. E aí que vêm a diferença dos ladrões que roubam por necessidades e os que roubam por ganância. O que rouba por necessidade, é aquele miserável que não tem o que comer e para poder sobreviver rouba alguém. O que rouba por ganância é aquele que rouba apenas para ter mais, seja um carinha em cima de um bicicleta lhe parando na esquina ou um político corrupto. Mas a culpa dessas pessoas estarem roubando por um simples prato de comida é dos próprios ladrões políticos. Sim eles são ladrões, substantivo, políticos, adjetivo, e não o contrário.

Eu sempre falei que política não me interessa, que é algo chato. Uma vez, eu estava assistindo TV e vi um programa que dizia que quem fala essas coisas é apenas um "Analfabeto Político". E isso é a completa verdade. Eu não sei porra nenhuma de política e por isso não me interesso. O que sei é o que todos sabem, aquilo que de nada vai adiantar para muda o país.

Bom, segunda, depois da aula, eu vou lá pra ver se encontro ele. Vou pegar placa do táxi, telefone da empresa e tentar falar com ele pessoalmente. Se ele vier com muitos obstáculos pra devolver minha bolsa, eu ligo pra empresa. Pelo menos, tenho esperanças.

E fora isso, hoje foi um dia muito bom. A festa do niver da Sayu-chan foi tão feliz. *0*