Wednesday, April 15, 2009

Voltando.

Eu tenho tido vontade de postar aqui, mas ultimamente tem me faltado inspiração e panz. Então, eu resolvi postar qualquer merda que me aconteça no cotidiano. Quem sabe eu não rescreva algo que preste assim, não é?

Post só para dexar os desavisados avisado. -que'

Vou-me indo. Beijos. ;*

Saturday, December 20, 2008

Parei Para Pensar

Está decidido. Parei para pensar em mim. Cansei de todo esse tempo sendo o egocêntrico que não pensa em si. Egocêntrico? É o que muitos dizem. Então, porque me preocupo tanto com os outros e acabo sofrendo por isso? Cansei. Já cansei de ser bonzinho há muito tempo, mas, só agora, está na hora de ser egoísta, de começar a pensar só em mim de verdade e ir em busca da minha felicidade. Se isso for motivo para quebrar um ou dois corações - ou dez – que seja feito assim.

Mas será que vou conseguir? Do mesmo jeito que estou tentando não amar mais ninguém, será que vou conseguir ser, assim, tão egoísta? Também estou tentando não me apaixonar por ninguém, sim. E se, nessas horas, alguém estiver apaixonado por mim, vai ser nesse momento que iria ser egoísta e não me importar com esses sentimentos.

Parei. Parei para pensar na minha felicidade e vi todas as minhas lágrimas sobre o papel onde eu escrevia. E decidi que assim seria. Não quero mais ver o meu coração perfurado mais uma vez e quero, pela primeira vez, perfurar algum propositalmente. Propositalmente.

Sim, sim. Eu já magoei muitas pessoas por aí. Nunca, por que quis, mesmo que tenha sido minha culpa. Sim, sim. Eu já errei bastante por esse mundo afora. Quem não? Talvez, só quem tenha escolhido não viver, quem tenha escolhido não experimentar dos mais nobres sentimentos da saudade, da perda, do medo, da ternura, do ciúme, da raiva, do amor.

Está decido. Irei mais uma vez atrás da minha felicidade independente do que venha a ocorrer futuramente. Mas... Será que estou preparado para arcar com as conseqüências? Será que vou conseguir lidar com o sofrimento de outros? Meu percurso para um coração frio ainda é longo, mas não desistirei por conta desses outros.

Parei. Parei para pensar na minha vida e vi todo o sangue dos meus cortes escorrer pelos meus pulsos. E lembrei-me de todos os meus sofrimentos pelas madrugadas. Não quero mais passar por tristes angústias que me faziam levantar o punho contra a desonestidade que a vida trás para dentro de nossas mentes quando estamos entorpecidos pelos laços cruéis do destino amoroso.

Não, não. Eu não estou perdidamente apaixonado no exato momento. Já amei fortemente pessoas que até já me trataram mal, mas... Não, não. Eu não sou fácil de amar, alguém sem defeitos e com uma beleza extrema. Quem é? Só podem ser anjos, com belas asas que pode levar seu amado, sua amada para longe do sistema implantado no inconsciente dos viventes dele.

Está confirmado. Correrei o quão longe for preciso para agarrar essas asas da liberdade inconseqüentemente. Mas não desistirei tão fácil, eu prometo. Não serei mais o covarde que sempre fui quando estava recuperado e pronto para partir – e acabei sendo mais uma vez -. Minha estrada é íngreme, mas não desistirei por conta de um novo amor.

Acabei de senti medo por falar em amor. E se eu realmente não mais amar? Amar ou não amar? Eis a questão!

Friday, December 12, 2008

Falta Do Que Postar~

Já dizia um antigo profeta israel-nipo-holandês: "Na falta do que postar, poste qualquer merda mesmo, pois ninguém se importa com seu blog anyway!". E, seguindo seus conselhos, postarei o poema que fiz hoje de madruga virando a noite para regular meu horário de dormir. -que'

O nome do poema é "Vida Distorcida, o sistema". Eu, modestamente, gostei muito. Espero que também o apreciem e o entendam.

O que somos nós?
Frutos da vida,
Desta distorcida?
É essa a verdade
Que vem com a idade?

E toda a agústia
De minha Carência
É só uma fase
Para eu escrever mais frases?

Pensei em escrever sobre a vida,
Mas ela está toda distorcida.

Tudo o que eu sinto,
Quero trancar em um labirinto.
Pois percebi que, se eu amar,
Não vou parar de sangrar.

Eu descobri toda a verdade
Quando cheguei a uma certa idade.

Mas tudo o que vivemos
Não é o que presenciamos.
Há máscaras por todos os lados
Para esconder os culpados.

Quem seriam os enganadores
Que fazem, dos inocentes, horrores?
Talvez seja a própria vida,
Aquela toda distorcida.

Quando cansei de ser ninugém,
No meu lugar, já havia alguém.
Mas eu lutei, não desisti,
E, em seguida, logo caí.

Vivemos os sonhos do pesadelo
Comprados do livreiro.
Foi o que aprendi com a verdade
Que veio com a idade.

Mas, se eu, realmente, soubesse toda a verdade,
A mim, eu não faria perguntas, deixando-as, neste poema, escritas.

O que somo nós?
Frutos da mentira da vida,
Que é cheia de sonho, mas distorcida.
Todos usam máscaras que cobrem a verdade,
Mas poucos escolhem quebrá-las quando chega uma certa idade.

Mentira, vida, sonho, distorcida,
Máscaras, verdade, poucos, idade.
Somos marionetes curando ferida
Desse sistema que ainda é dada lealdade.


Super espero críticas, hein? ;)
Bgsmilìgdimadrügs~

Monday, December 1, 2008

Sem Amor, Sem Amar.

Gentëm, outra composição minha, porque não? O nome dessa música, novamente, é a do título do texto [Sem Amor, Sem Amar]. I hope you enjoy it. Essa está menor, mas não por muita gente ter reclamado que a outra estava grande, coincidências acaontecem.

Tu não precisas me amar
Só me dê uma chance para eu provar
Que mesmo depois de tudo
Ainda sim, é por ti que eu luto

Não quero mais pensar em você e não poder te ter
Não quero mais te perder e ficar a chorar por sofrer

Acredite
Que ainda te quero
Mas eu espero
E depois
De um ano que se passou
Nem tudo ainda acabou

E sem amor eu também estou, pois você só me fez sofrer
E eu chorei e por muito me desesperei
Você era mais do que prazer

Tu não precisas me amar
Só me dê uma chance para eu provar
Que mesmo depois de tudo
Ainda sim, é por ti que eu luto (x2)

Eu não preciso te amar
Só te dou uma chance para você provar...


E esse post vai especialmente para a Gabs - não a música -.
Beijos, ligue-me de madrugada.

Friday, November 28, 2008

Porque Não Aceitas O Meu Amor?

Eu estava afim de postar, mas não sabia o que. Então, eu pensei em postar uma das minhas composições. Quem sabe, assim, alguém não rouba e ela realmente não vira um hit um dia? *rindo de si mesmo*

Desde a primeira vez que te vi, eu me apaixonei
Esperava-te todo dia e nunca pensei
Que acabaria assim sem você ao meu lado
A dor me sufoca a cada momento
Não sei por quanto aguento este tormento
E, sempre que te vejo, meu coração fica apertado

Você sabia que eu te olhava
E mesmo sabendo que não se importava,
Eu não queria parar de sonhar com você
De longe, em outro universo eu costumava ficar
Viva você parado esperando a carona chegar
E no fim, a culpa é minha por eu estar a sofrer?

Quando nossos olhos se encontravam eu não sabia o que fazer
E seguias teu caminho fingindo não me ver
Mas eu continuava a esperar por ti
E cada vez mais eu me afundava neste buraco
Queria até sentir até o cheiro do seu casaco
E como sempre, antes de tudo, eu caí

Iludido eu fiquei quando falei com você
Finalmente, achei que seria como na TV
Eu feliz contigo e para sempre ser feliz
O mundo se transformava, havia-te conseguido
Não pensava em mais nada, só queria estar contigo
Até decorei palavras de amor de uma atriz

[Refrão]
Tudo aconteceu assim
Parei, então, pra pensar em mim
Todo o meu amor
Com a verdade, tudo acabou
E sua magia
Deixou de ser poesia
Eu acordei
Por amor a ti, eu chorei


Você só queria ver o meu fim
Eu só pensava em te ter para mim
Não suportava te ver e não te ter
Quando passavas começava a suar
Olhava para ti, via o brilho do teu olhar
E, às vezes, eu queria apenas te esquecer

Longe de você, eu ainda não respiro
Sem o teu amor, não se por quando eu vivo
Pois, ao escutar tua voz, minha vida ganhar liz
Queria que me ligasse para dizer a verdade
E com o tempo, nem sei mais a sua idade
Como não percebes que és minha cruz?

[Refrão]
Tudo aconteceu assim
Parei, então, pra pensar em mim
Todo o meu amor
Com a verdade, tudo acabou
E sua magia
Deixou de ser poesia
Eu acordei
Por amor a ti, eu chorei
(Eu chorei)

(Não estás vendo que sangro sempre que me olhas sem desejoo?
Não percebeste ainda que todas essas cicatrizes são por tua causa?
E sempre que passar e não me percebes, abre-se um novo corte em meu peito.)

[Refrão]
Tudo aconteceu assim
Parei, então, pra pensar em mim
Todo o meu amor
Com a verdade, tudo acabou
E sua magia
Deixou de ser poesia
Eu acordei
Por amor a ti, eu chorei


O nome da música é o mesmo do título [Porque Não Aceitas O Meu Amor?]. E eu fiz pequenas modificações, admito. E essa parte entre paretêses é de um texto que eu escrevi em outro época e coloquei na letra - talvez eu até já o tenha postado no blog, não sei.
Quem sabe, um dia, eu não poste as outras? *LOLing*

Bgsmilìgdimadrügs~

Thursday, October 30, 2008

Fim de 2008, o adeus. [Que título tosco, eu admito.]

O fim do ano chegou e milhões de coisas me passam à cabeça. Vejo fotos do ano, relembro dos bons momentos, leio mensagens escritas pelas pessoas do colégio e não necessariamente da minha, mas leio. E uma me marcou profundamente. Fez-me refletir, pois concordei com cada palavra.

Estamos vivendo e curtindo nossas vidas. Estamos aproveitando as coisas boas com os amigos e os temos também quando precisamos nos momentos difíceis. E como diz na tal mensagem: “Por fim, cada uma vai para o seu lado para continuar a viver sua vidinha isolada do passado.”

A morte é certa para todas e comecei a pensar que não agüentaria ver todos partindo. Não mesmo! Eu não suportaria dar um último “adeus” às pessoas que foram importantes para mim. E o tempo vai fazer com que isso aconteça sem que eu possa evitar algo. E isso me faz pensar que eu não deveria mais conviver com tais pessoas que, se eu não fizesse parte de sua vida, eu não teria que sofrer quando tal coisa acontecesse.

Se eu fosse o primeiro, agradeceria por não ter passado por tudo isso. E o presente não é o suficiente para mim nesse momento. Não consigo deixar de pensar na certeza do fim. O que farei, o que farei?

Todos os momentos. Todos os amores. Todas as paixonites. Todas as raivas. Todos os momentos.

Enfim, para parar de rodeios e focar no verdadeiro assunto do texto: isso é um texto de saudades pelo meu novo antigo colégio. Sim! Eu já estou saudoso. Foi um dos melhores lugares que já pude estudar. E como suportarei quando o verdadeiro adeus for dado? Agora, não falo de morte e sim da despedida. Não, eu não quero.

Estou muito feliz por já ter que ir para a universidade e me livrar do colégio, mas quem disse que isso é 100% satisfatório? Quem garante que vai ser melhor assim?

Sentirei falta de tudo, sim. Até das coisas chatas, até dos momentos de fúria, de querer matar um ou dois, de querer falar com aquela pessoa que passei o ano tentando e não consegui, de evitar olhares, de olhar propositalmente, de ficar angustiado nas provas de específica por deixá-las em branco, de dormir na aula, de gazear aula, dos rolês pelos arredores do colégio, dos professores chatos, da aula que eu queria prestar atenção, mas comecei a pensar em outra coisa, das frustrações que senti, de ir ao colégio por causa de alguém, das partidas de UNO, do intervalo tedioso, da risada da Manu, do senso de humor da Marina, das "matutagens interioranas" da Raiane, das cócegas da Morganna, do erotismo da Jéssica, do sarcasmo do Renato, das piadas do Raphael, do olhar estranho do Mário... Simplesmente, de tudo.

Como posso eu não sentir a dor do fim, do adeus? Como posso eu não me abalar e não me emocionar com tudo isso? Em muito pouco tempo, tudo foi importante, inesquecível, especial para mim. Em pouco tempo! E isso me impressiona.

E não consigo parar de pensar do que vai ser daqui pra frente. Nem consigo parar de escrever meus pensamentos nesse texto. Só sei que se não parar de surtar com todos esses pensamentos, irei enlouquecer.

Amanhã vai ser um novo dia. E vou fazer desses últimos dias de aula os melhores. Talvez eu fale com as outras pessoas da sala que nunca quiseram papo comigo, talvez eu aproveite mais ainda com todas as minhas zoeiras. Mas uma coisa eu tenho certeza: vou fazer todos perceberem que são, foram e sempre serão especiais para mim.

E quanto mais escrevo, mais momentos vêm a minha cabeça. Então, fico eu por aqui senão eu não paro. Obrigado a todos por esse ano maravilhoso. LINARD, PARA DE ESCREVER, CARALEO!

Nota: Talvez, esse seja o meu recado atrasado para a turma.

Texto que me fez refletir: 3º M3 – 2008 – FB Central [Original, sem autor.]

“Um dia, a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e de momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje, não tenho mais tanta certeza disso. Em breve, cada um vai para seu lado. Seja pelo destino ou por algum desentendimento, cada um segue a sua vida. Talvez continuemos a nos encontrar... Quem sabe nos e-mails trocados.
Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens... Os dias vão passar: meses... anos... Até este contato tornar-se cada vez mais raro.
Vamos “nos perder no tempo... Um dia, nossos filhos verão aquelas fotografias e nos perguntarão”: Quem são aquelas pessoas? diremos... que eram nossos amigos. E... Isso vai doer tanto! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos da minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto, nos reuniremos para um último adeus a um amigo. E entre lágrimas nos abraçaremos. Faremos promessas de nos encontrarmos mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada uma vai para o seu lado para continuar a viver sua vidinha isolada do passado. E nos perderemos no tempo... Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixe que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!”

Monday, September 22, 2008

Acaso~

Eu já falei que não gosto de colocar textos no meu blog. Mas o texo que tenho colocado são apenas textos. São textos ao meu respeito, falando de mim ou de minha vida. Aí está outro. Acabei de escrever.

Já percebeste que nada funciona como planejado quando sonhamos que o que queremos aconteça? As coisas têm que ser como a vida nos mostra, do mesmo jeito que as folhas são levadas pelo vento. Não que não possamos esperar algo que queremos que aconteça se concretize, mas é bem melhor esse algo acontecer quando não estamos esperando. A sensação de nostalgia quando vemos aquela pessoa nos faz querer que algo aconteça para ter ela perto de você e, muitas vezes, no fim, não era aquilo que queríamos.

Nós não precisamos ir atrás da pessoa certo para nós. O melhor é esperar aparecer e fazer parte de nossa vida sem que nos demos conta do que aconteceu. E quando você perceber que foi algo sem cerimônias, você vai saber. Apenas vai saber. Saber que aquela pessoa é a correta. Ela quem surgiu naquele momento, o momento certo.

Eu não acredito no destino. Mas o acaso me mostrou que as coincidências acontecem. E do mesmo jeito que o destino muda a vida de quem o acredita, o acaso nos faz ir na direção das mudanças e a coincidência é apenas mais um peão nesse jogo.

Que tal parar a vida? É melhor sonhar com a pessoa que você olha de longe, do que alguém sangrar quando se tem alguém por perto. Diminua a velocidade dos acontecimentos, tire foto dos momentos, guarde na memória o que sentiu e nunca, nunca se esqueça das pessoas que passaram na sua vida. Pessoas boas, pessoas más, pessoas nem tanto, pessoas insignificantes. Pessoas.

A esperança é o esperar dos fatos. Os fatos é a fatalidade da vida. A vida é a convivência com os outros antes da morte. E a morte é o inevitável.


Enjoy it.

Thursday, September 11, 2008

Mudanças~

Devido a um comentário que eu recebi e que me deixou muito feliz, inpresionado, inacreditante [essa palavra existe?], decidí postar.
Fiz um texto dia 05.Set.2008 e vou colocá-lo aqui. Nem gosto de colocar textos em Blogs, mas vai, pois fala bastante de mim, me resume, sei lá. Na real, eu fiz pensando em mim.
Anyway~
See ya.. Kissu!


Eu tentei, eu, realmente, tentei fugir de tudo e de todos. Deixar minha vida pra trás e recomeçar. Tingi meu cabelo de loiro e o cortei curto, mudei minhas roupas e aonde ia usava óculos escuros e lenço para cobrir o resto da cabeça. Mudei meu jeito de agir e meu jeito de falar. Mudei de apartamento, até porque aquele já estava velho demais. Mudei de profissão, de amigos e de namorado. Criei novos hábitos e manias, comecei a fumar e parei de beber excessivamente como antes. Fugi de tudo o que me rodeava, mas o que me rodeava não saiu de mim.

Tentei fugir da minha vida, mas não adiantou, ela me achou. Ela sempre me pega onde quer que eu esteja, não se importa com meus sentimentos. Amarrou-me pelos punhos e falou que não adiantava aquela minha fuga, pois eu não seria outra, eu seria eu mesma até o dia que chegasse minha morte. Eu corri, e quanto mais eu corria, mais ela me amordaçava.

Tentei fugir de quem eu era e da minha vida, mas não adiantava. Tudo o que me rodeava me pertencia, todos já me conheciam e não me deixavam renascer como eu havia planejado. Por onde eu andava me reconheciam e falavam comigo. Alguns diziam que eu não era mais eu, que eu estava diferente.

Decidi ser mais drástica. Mudei de cidade. Viajei para outro canto e comprei uma casa. Era uma cidade calma e pequena. Pouco tempo depois, todos já me conheciam, eu tinha perdido a minha vida novamente. Fui para um canto mais longínquo, decidi ir para outro país. Aprendi o idioma local, arranjei um emprego bem legal. Depois, tinha me tornado famosa nos artigos de revistas sobre empresas famosas.

Meu cabelo havia crescido desde a última vez, pintei novamente de preto e voltei ao meu primeiro apartamento, aquele antigo. Voltei ao meu antigo emprego e não usava mais óculos escuros quando saía na rua. Reatei com meu namorado e liguei para os meus amigos para marcar um encontro bem legal no centro da cidade. Acho que vou de lentes azuis...


Qualquer semelhança é apenas uma metáfora. Kyeeeeeeeeeeeeeeeeeeiasheasheahswehaueas~